O badalado 50 tons de cinza 

Olá. Eu e meu esposo fomos ao cinema assistir a um filme de terror, porém deu errado 👎, mas então resolvemos assistir a 50 tons. 

No início nos envolvemos com a sedução entre os dois personagens, mas depois as cenas se tornam um tanto cansativas, visto que o comportamento controlador do personagem Cristian Grey se sobressai.

Se formos parar para avaliar seu comportamento controlador e é até mesmo inseguro, vemos que por sua história pessoal há explicação. Talvez ele queria mudar ou talvez não perceba que quer isso.

Recomendo assistir apenas pelo fato de atualmente a sociedade tentar mostrar que estar só, e ser uma pessoa independente, é ser um ser solitário – e que isso é bom! 

O filme não mostrou isso. Eu não vi amor, companheirismo, amizade na relação deles, embora ela busque isso. Mesmo que alguém diga que está bem sozinha, em algum momento gostaria de ter alguém para contar uma novidade ou algo bom que vivenciou durante o dia.

Se fosse ruim estar acompanhado, a maioria não estaria buscando a sua “metade”.

Até a próxima.

Vanessa Moura

A Proposta

A Proposta com Sandra Bullock

Hoje iremos falar do filme que foi um sucesso nos cinemas, talvez pela dupla de atores Ryan Reynolds e Sandra Bullock, uma das minhas atrizes preferidas.

Este filme fala sobre a senhorita Margaret Tate (Sandra Bullock), uma poderosa editora de livros que se vê em apuros ao ser comunicada de sua deportação para o país natal, o Canadá. Para evitar que isto ocorra, ela declara estar noiva de Andrew Paxton (Ryan Reynolds), seu assistente. Perseguido por Margaret, ele aceita participar da farsa mas impõe algumas condições.

Então a partir de tudo isso a história entre esses dois inicia.

Porém, quem em algum lugar do mundo – que assistiu ao filme – ficou com raiva de Margaret?

Talvez, alguém, mesmo que Bullock a tenha interpretado, pois se trata de uma mulher chata, interesseira, mal educada, arrogante e mandona. Mas podemos observar que esta mulher foi modelada a partir de um universo muito pequeno que ela mesma criou.

Margaret ficou sem seus pais desde a sua adolescência e teve que se cuidar sozinha. A dor de perder suas duas referências deve ter sido tão difícil que ela não mais se permitiu gostar para não sofrer ou frustrar-se novamente.

Este foi seu mecanismo de defesa e sua visão de mundo se fechou a ponto de não reconhecer que poderia experimentar novos sentimentos com outras pessoas.

Existe quem pense que é possível julgá-la por seu comportamento nesta situação. No entanto pode-se dizer que não pois, se o comportamento não é a pessoa, Margaret tem muito mais para oferecer.

Sua defesa não a tornou arrogante e fria, mas insegura, carente, medrosa, a ponto de não ampliar seu mapa de mundo e não poder visualizar o mapa de mundo de ninguém.

A partir de uma experiência sólida de troca de amor entre Andrew e sua família, Margaret voltou a sentir o que nunca mais havia sentido, vindo à tona a menina que precisava ser cuidada e protegida, deixando de lado a mulher asquerosa para dar espaço a todas as qualidades existentes nela e se permitir ser feliz.

Se na vida nada é fracasso e tudo é feedback, Margaret e Andrew reestruturarem suas histórias de vida. Foi o momento que ambos encontraram a oportunidade para recomeçar e viverem juntos o que ainda não haviam vividos sozinhos.

Se fechar-se para o mapa de mundo de todos significa não sofrer, então seria melhor ela continuar a ver somente o seu mapa de mundo!

Mas para quem viu o filme, visualizar o outro e compreender seus limites e suas capacidades de mudança foi bem melhor.

Então, não percamos tempo e vamos alargar nossos horizontes e conhecer quem está próximo de nós, seja no trabalho, em casa ou qualquer outro lugar.

Se você acredita que isso não é possível, cuidado! A necessidade de mudar as crenças que o limitam para adquirir uma vida mais saudável e melhor é real, afinal de contas, Vida Saudável é a nossa PROPOSTA!

~ Vanessa Moura

Questão de honra: um filme inspirador

Questão de honra filme

Daniel Kaffee (Tom Cruise), um jovem e inexperiente advogado da Marinha dos EUA, é encarregado de defender dois fuzileiros acusados de serem responsáveis pelo homicídio de um soldado americano na Base Naval de Guantánamo perante a Corte Marcial.

Recusando-se a fazer um acordo com a Promotoria, Kaffee, com a ajuda da Capitã-de-Corveta Joanne Galloway (Demi Moore), buscará a verdade por trás desses fatos a fim de desmascararem os verdadeiros culpados pelo crime ocorrido.

Porém, as coisas não foram tão bonitinhas como diz a sinopse.

O jovem advogado Kaffee foi escolhido a dedo por seus superiores da Marinha devido a fama de folgado, incompetente e talvez até preguiçoso. No entanto, quando desafiado por sua então superiora Capitã Galloway, algo em seu inconsciente veio à tona. Pode-se dizer que o jovem Kaffee estava desenvolvendo o processo de aprendizagem chamado Competência Consciente – o sabe que sabe.

Chamado de covarde e que talvez nunca fosse igual ao seu pai, um brilhante advogado, Kaffee tentava fugir desta sombra, pois não sabia lidar com tal frustração. Ser igual ao seu pai ou até superior como profissional, talvez fosse algo que assustasse Kaffee.

Entretanto, Kaffee foi descobrindo seus talentos ao longo da trama e cara a cara com o valente porém despótico Coronel Nathan Jessep (Jack Nicholson), que foi o grande trunfo deste filme.

Uma das melhores cenas já vistas pelo cinema, e tendo um dos diálogos mais lembrados em filme (a cena do julgamento) o jovem advogado, passando por seu próprio crivo, desmistificou suas crenças e se permitiu atuar e fazer o que sabia, mesmo que recentemente descoberto.

Tendo um final interessante, Kaffee não saiu somente vitorioso, mas se permitiu “sair da caixa”, usar conteúdos inconscientes e seus insights com bastante criatividade, se utilizou de sua coragem e talentos para permitir que a justiça atuasse na vida de seus clientes.

O interessante neste filme é que mostra o quanto nos acovardamos diante dos desafios por puro medo, mesmo que seja o medo do fracasso.

Iniciar, errar e tentar de novo até acertar foram os passos dados pelo personagem principal deste filme.

Que possamos nos permitir usar nossos talentos, olhar as coisas à nossa volta, percebê-las e notar as diferenças.

Não aceitar o desafio de ser melhor é covardia; tentar e arriscar vale a pena. Fazer a diferença em benefício de um ou mais pode ser o grande troféu ou a grande vitória, ainda mais quando se trata de uma questão de honra.

Sim senhor!

Sim senhor, com Jim Carrey

Sim Senhor é um filme de comédia com Jim Carrey.

Particularmente não gosto muito do ator, mas nesse filme ele está muito bem.

O enredo é uma adaptação do livro de Danny Wallace, que  conta sua própria experiência de vida após terminar um namoro. No filme, a história é de Carl Allen (Jim Carrey), um homem que diz não a tudo.

Sempre que é convidado para algo por algum amigo ele nega, geralmente inventando uma desculpa para não fazê-lo.

Porém, um dia ele se inscreve num programa de autoajuda com base num princípio simples: dizer sim a tudo e a qualquer coisa.

O que é interessante observar é que a vida de Carl muda após aceitar o desafio de dizer sim. O que na verdade nada mais é que estar aberto a novas oportunidades e não deixar que elas passem sem ao menos experimentar.

Algumas pessoas dizem não para a vida e nem percebem.

Encolhem-se, acomodam-se, e aceitam o que vier passivamente. Deixam de ser protagonistas para serem espectadores da própria vida.

É claro que o filme é exagerado e serve para mostrar que tudo com desequilíbrio também não é o melhor caminho a seguir.

Uma vida equilibrada é sempre a melhor opção. Radicalismos podem nos cegar. Usar o bom senso do sim e do não e desfrutar de uma vida cheia de oportunidades, isso SIM!

~ Ellen Assi