Questão de honra: um filme inspirador

Questão de honra filme

Daniel Kaffee (Tom Cruise), um jovem e inexperiente advogado da Marinha dos EUA, é encarregado de defender dois fuzileiros acusados de serem responsáveis pelo homicídio de um soldado americano na Base Naval de Guantánamo perante a Corte Marcial.

Recusando-se a fazer um acordo com a Promotoria, Kaffee, com a ajuda da Capitã-de-Corveta Joanne Galloway (Demi Moore), buscará a verdade por trás desses fatos a fim de desmascararem os verdadeiros culpados pelo crime ocorrido.

Porém, as coisas não foram tão bonitinhas como diz a sinopse.

O jovem advogado Kaffee foi escolhido a dedo por seus superiores da Marinha devido a fama de folgado, incompetente e talvez até preguiçoso. No entanto, quando desafiado por sua então superiora Capitã Galloway, algo em seu inconsciente veio à tona. Pode-se dizer que o jovem Kaffee estava desenvolvendo o processo de aprendizagem chamado Competência Consciente – o sabe que sabe.

Chamado de covarde e que talvez nunca fosse igual ao seu pai, um brilhante advogado, Kaffee tentava fugir desta sombra, pois não sabia lidar com tal frustração. Ser igual ao seu pai ou até superior como profissional, talvez fosse algo que assustasse Kaffee.

Entretanto, Kaffee foi descobrindo seus talentos ao longo da trama e cara a cara com o valente porém despótico Coronel Nathan Jessep (Jack Nicholson), que foi o grande trunfo deste filme.

Uma das melhores cenas já vistas pelo cinema, e tendo um dos diálogos mais lembrados em filme (a cena do julgamento) o jovem advogado, passando por seu próprio crivo, desmistificou suas crenças e se permitiu atuar e fazer o que sabia, mesmo que recentemente descoberto.

Tendo um final interessante, Kaffee não saiu somente vitorioso, mas se permitiu “sair da caixa”, usar conteúdos inconscientes e seus insights com bastante criatividade, se utilizou de sua coragem e talentos para permitir que a justiça atuasse na vida de seus clientes.

O interessante neste filme é que mostra o quanto nos acovardamos diante dos desafios por puro medo, mesmo que seja o medo do fracasso.

Iniciar, errar e tentar de novo até acertar foram os passos dados pelo personagem principal deste filme.

Que possamos nos permitir usar nossos talentos, olhar as coisas à nossa volta, percebê-las e notar as diferenças.

Não aceitar o desafio de ser melhor é covardia; tentar e arriscar vale a pena. Fazer a diferença em benefício de um ou mais pode ser o grande troféu ou a grande vitória, ainda mais quando se trata de uma questão de honra.

Um comentário sobre “Questão de honra: um filme inspirador

  1. O filme realmente é inspirador, e mais interessante ainda é a forma como foi retratado neste texto – que considero excelente e de boa observação.

Deixe um comentário